quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Sorvete de Creme


Selecionado no Concurso de Poesias VirArte – 2010


O sol no céu: ser sem sal.
Sorveteria–delírio:
somente admiro (martírio!)
o sabor mais colossal.

Numa intensa ansiedade
imensamente insensata,
deixo de lado a regata;
só a manga oculta a verdade.

Caro sorvete de creme,
amado loiro gelado
por outros já devorado,

não me deve, não me teme,
mas nega a vontade minha
de tirar uma casquinha.

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